As ações de combate à pobreza rural na Bahia e no Brasil estiveram na tarde de hoje (10), no auditório da Seplan, no Centro Administrativo, na mesa de debates de pesquisadores e técnicos da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir). Durante todo o dia, eles se reuniram para avaliar aspectos relacionados a projetos de combate à pobreza rural com foco no desenvolvimento territorial sustentável.
O encontro foi aberto pelo diretor executivo da CAR, Paulo Cezar Lisboa, acompanhado do Secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, Edmon Lucas, e teve a presença do coordenador executivo do Fórum de Desenvolvimento Regional – IICA/Brasil, Carlos Miranda.
O economista Antonio Márcio Buainain, da Fundação de Economia de Campinas (Fecamp), falou sobre o tema Metodologia para Avaliação de Impactos de Projetos de Combate à Pobreza Rural. Para ele, a iniciativa de promover o debate é importante porque é uma avaliação do que vem sendo feito. “Essa reflexão é fundamental, tendo em vista que o trabalho é feito com recursos públicos que devem ser bem utilizados para que se tenham bons resultados”, destacou Buainain.
As palestras promovidas pela Sedir, através da CAR, integram uma proposta mais ampla da empresa de capacitação dos seus técnicos e funcionários, cujo objetivo é estruturar o seu sistema de monitoramento e avaliação de projetos de combate à pobreza rural com foco no desenvolvimento territorial sustentável.
A programação foi encerrada com o lançamento do VI Volume da Série de desenvolvimento Rural Sustentável: Ações de combate à pobreza rural: metodologia para avaliação de impactos. A obra tem parceria com o Fórum Permanente de Desenvolvimento Rural Sustentável (Fórum DRS) e o Instituto Interamericano de Cooperação a Agricultura (IICA).
No livro, os autores apresentam a metodologia desenvolvida e utilizada por um grupo de pesquisadores de várias Universidades brasileiras para avaliar os projetos de combate à pobreza rural financiados pelo Banco Mundial (Bird) e pelos governos estaduais no Nordeste. Fez parte desta avaliação o Programa de Combate à Pobreza Rural na Bahia, conhecido como Programa Produzir, o que levou parte desta metodologia a ser construída no estado, em 2004, através da Fundação de Economia de Campinas (Fecamp).
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