Em julho, o nível de emprego formal teve expansão de 0,53%, acima da taxa de crescimento do conjunto do país (0,44%). O percentual representa a criação de 6.387 novos postos, resultado de 45.354 admissões e 38.961 desligamentos no mês.
As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento. Leia mais
A criação do emprego formal continua seguindo tendência igual a do primeiro semestre, com o interior liderando a abertura de postos em julho. Enquanto a Região Metropolitana de Salvador (RMS) respondeu pela criação de 2.232 vagas (34,9% do total), no interior do estado foram gerados 4.155 postos (65,1% do total).
Entre os setores de atividade econômica, o destaque do mês de julho ficou por conta da agropecuária, com 2.614 empregos abertos (cerca de 41,0% do total no mês de julho), representando um significativo incremento de 2,49%. A construção civil gerou 1.427 empregos (22,3% do total), com a taxa de expansão bastante positiva (1,53%).
O comércio abriu 868 vagas, com destaque para o atacadista (509 novos empregos). O setor de serviços criou 822 novos postos, com destaque para o segmento de alojamento, alimentação, reparação e manutenção (221 empregos). A indústria de transformação criou 376 vagas, expansão de apenas 0,22%.
Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, os maiores saldos, em termos absolutos, foram gerados em Juazeiro (1.450 empregos), Barra do Choça (1.032 empregos), Casa Nova (752), Lauro de Freitas (665) e Salvador (547). Já os menores saldos, ou seja, eliminação de vagas, foram registrados em Vitória da Conquista (-286 empregos), Itapetinga (-255), Mata de São João (-209) e Nova Viçosa (-153) e Eunápolis (-123).
Acumulado do ano
No acumulado do ano (janeiro a julho), os 46.028 novos empregos correspondem a 3,96% de incremento no nível de emprego. Este resultado é relativamente próximo da média nacional (4,42%) e significativamente superior em relação ao conjunto da região Nordeste (1,05%), que acumula um saldo positivo de apenas 43.731 empregos em 2007.
A agropecuária, após apresentar declínio em 2006, vem apresentando desempenho bastante favorável em 2007, mediante a criação de 13.163 empregos (cerca de 28,5% do total estadual) e uma expansão significativa de 14,07%. Esse desempenho contribuiu decisivamente para a expansão de 5,47% do nível de emprego no interior do estado, mediante a criação de 30.322 empregos (65,8% do total) fora da RMS durante os sete primeiros meses do ano.
A indústria de transformação acumula 8.764 empregos (19,0% do total) no ano de 2007, com grande destaque para os setores de produção de alimentos e bebidas (2.985 vagas e expansão de 9,02%) e calçadista (1.665 postos). “A criação de empregos no segmento de alimento e bebidas guarda relação direta com o excelente desempenho da produção industrial deste segmento, que no primeiro semestre de 2007 apresentou crescimento de 14,1% em relação ao mesmo período do ano anterior”, explica José Ribeiro Soares Guiamarães, diretor de Pesquisas da SEI.
O setor da construção civil também vem apresentando resultados expressivos ao gerar 7.743 empregos em 2007, reflexos dos investimentos públicos, em infra-estrutura, e privados, na implantação e/ou ampliação de empreendimentos.
O comércio acumula a criação de 6.631 empregos, sendo 4.160 no comércio varejista e 2.471 no comércio atacadista. A oferta de vagas no comércio varejista acompanha o desempenho econômico do setor. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (IBGE/SEI), no primeiro semestre de 2007, na comparação com o mesmo período de 2006, o aumento acumulado das vendas no estado foi de 10,9%.
Já o setor de serviços acumula 8.330 empregos entre janeiro e julho deste ano, com destaque para o segmento de alojamento, alimentação, reparação e manutenção que respondeu pela criação de 3.221 empregos.
“Todos os setores de atividade econômica vêm apresentando resultados positivos, sinalizando que o surgimento de novos postos de trabalho vem ocorrendo de forma sinérgica entre os diversos setores, não sendo, portanto, dependente de alguns segmentos econômicos isoladamente. Isso sugere sustentabilidade”, comenta Ribeiro.
Os municípios que mais geraram novos empregos entre janeiro e julho de 2007 foram Salvador (10.361 empregos), Juazeiro (5.074), Lauro de Freitas (2.943) e Feira de Santana (2.066). Já entre aqueles que mais eliminaram vagas no ano figuram: Maragogipe (-846), Itapetinga (-524) e Ipirá (-480).
As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento. Leia mais
A criação do emprego formal continua seguindo tendência igual a do primeiro semestre, com o interior liderando a abertura de postos em julho. Enquanto a Região Metropolitana de Salvador (RMS) respondeu pela criação de 2.232 vagas (34,9% do total), no interior do estado foram gerados 4.155 postos (65,1% do total).
Entre os setores de atividade econômica, o destaque do mês de julho ficou por conta da agropecuária, com 2.614 empregos abertos (cerca de 41,0% do total no mês de julho), representando um significativo incremento de 2,49%. A construção civil gerou 1.427 empregos (22,3% do total), com a taxa de expansão bastante positiva (1,53%).
O comércio abriu 868 vagas, com destaque para o atacadista (509 novos empregos). O setor de serviços criou 822 novos postos, com destaque para o segmento de alojamento, alimentação, reparação e manutenção (221 empregos). A indústria de transformação criou 376 vagas, expansão de apenas 0,22%.
Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, os maiores saldos, em termos absolutos, foram gerados em Juazeiro (1.450 empregos), Barra do Choça (1.032 empregos), Casa Nova (752), Lauro de Freitas (665) e Salvador (547). Já os menores saldos, ou seja, eliminação de vagas, foram registrados em Vitória da Conquista (-286 empregos), Itapetinga (-255), Mata de São João (-209) e Nova Viçosa (-153) e Eunápolis (-123).
Acumulado do ano
No acumulado do ano (janeiro a julho), os 46.028 novos empregos correspondem a 3,96% de incremento no nível de emprego. Este resultado é relativamente próximo da média nacional (4,42%) e significativamente superior em relação ao conjunto da região Nordeste (1,05%), que acumula um saldo positivo de apenas 43.731 empregos em 2007.
A agropecuária, após apresentar declínio em 2006, vem apresentando desempenho bastante favorável em 2007, mediante a criação de 13.163 empregos (cerca de 28,5% do total estadual) e uma expansão significativa de 14,07%. Esse desempenho contribuiu decisivamente para a expansão de 5,47% do nível de emprego no interior do estado, mediante a criação de 30.322 empregos (65,8% do total) fora da RMS durante os sete primeiros meses do ano.
A indústria de transformação acumula 8.764 empregos (19,0% do total) no ano de 2007, com grande destaque para os setores de produção de alimentos e bebidas (2.985 vagas e expansão de 9,02%) e calçadista (1.665 postos). “A criação de empregos no segmento de alimento e bebidas guarda relação direta com o excelente desempenho da produção industrial deste segmento, que no primeiro semestre de 2007 apresentou crescimento de 14,1% em relação ao mesmo período do ano anterior”, explica José Ribeiro Soares Guiamarães, diretor de Pesquisas da SEI.
O setor da construção civil também vem apresentando resultados expressivos ao gerar 7.743 empregos em 2007, reflexos dos investimentos públicos, em infra-estrutura, e privados, na implantação e/ou ampliação de empreendimentos.
O comércio acumula a criação de 6.631 empregos, sendo 4.160 no comércio varejista e 2.471 no comércio atacadista. A oferta de vagas no comércio varejista acompanha o desempenho econômico do setor. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (IBGE/SEI), no primeiro semestre de 2007, na comparação com o mesmo período de 2006, o aumento acumulado das vendas no estado foi de 10,9%.
Já o setor de serviços acumula 8.330 empregos entre janeiro e julho deste ano, com destaque para o segmento de alojamento, alimentação, reparação e manutenção que respondeu pela criação de 3.221 empregos.
“Todos os setores de atividade econômica vêm apresentando resultados positivos, sinalizando que o surgimento de novos postos de trabalho vem ocorrendo de forma sinérgica entre os diversos setores, não sendo, portanto, dependente de alguns segmentos econômicos isoladamente. Isso sugere sustentabilidade”, comenta Ribeiro.
Os municípios que mais geraram novos empregos entre janeiro e julho de 2007 foram Salvador (10.361 empregos), Juazeiro (5.074), Lauro de Freitas (2.943) e Feira de Santana (2.066). Já entre aqueles que mais eliminaram vagas no ano figuram: Maragogipe (-846), Itapetinga (-524) e Ipirá (-480).
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