11 setembro 2007

Indústria baiana tem maior crescimento do país

A produção industrial voltou a crescer na Bahia, 7,7% em julho, em comparação com o mesmo mês de 2006, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 13 unidades da federação. Na comparação com o mês de junho deste ano, a Bahia, com 4,6%, teve maior crescimento do país, seguida por Goiás, 4,3%.

Tal acréscimo foi propiciado por dois segmentos: a indústria de transformação, que teve seus principais impactos positivos assinalados por produtos químicos (13,8%), refino de petróleo e álcool (9,5%) e alimentos e bebidas (5,2%); e a indústria extrativa mineral, que registrou taxa positiva no período, de 3,6%.

A taxa obtida no mês de julho fez o acumulado do ano (janeiro a julho) alcançar 1,4% de acréscimo, comparada com o mesmo período do ano anterior. Da mesma forma, a indústria de transformação apresentou acréscimo de 1,5%, no período.

Cinco gêneros da indústria baiana registraram taxas positivas, destacando-se: borracha e plástico (13,3%) e alimentos e bebidas (12,7%). Por outro lado, os impactos negativos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-1,8%) e celulose e papel (-4,8%). A produção industrial voltou a crescer significativamente após três meses consecutivos de queda (março, abril e maio) e pequena taxa de crescimento apresentada em junho (0,5%).

No acumulado do ano (janeiro a julho) ainda não pode ser observada uma reversão na trajetória de queda dos indicadores nos últimos meses, que, no entanto, é constatado no acumulado dos últimos 12 meses. A taxa observada de 1,2% indica uma reversão na trajetória de desaceleração. Neste indicador, cinco segmentos da indústria de transformação apresentaram crescimento, destacando-se, alimentos e bebidas (7,4%) e borracha e plástico (9,6%), e três gêneros apresentaram taxas negativa no período: refino de petróleo e produção de álcool (-0,4%), veículos automotores (-7,4%) e celulose, papel e produtos de papel (-1,8%).

A pesquisa é divulgada localmente com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria de Planejamento (Seplan).

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