O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) dará suporte à Secretaria do Planejamento (SEPLAN) na elaboração do plano de desenvolvimento territorial da Bahia. Em reunião realizada dia 15 na Seplan, com a presença do secretário do Planejamento, Ronald Lobato, os representantes do IICA se comprometeram a disponibilizar um estudo de identidade territorial desenvolvido pela entidade. Além disso, o instituto irá firmar um acordo de cooperação financeira para auxiliar a Seplan na captação de recursos para viabilizar a elaboração do plano.
O relatório sobre território-identidade preparado pelo IICA abrangeu 16 estudos de caso, um deles na Bahia, na região do sisal, englobando o município de Valente, a aproximadamente 200 quilômetros de Salvador, e mais cerca de 20 cidades do seu entorno.
Segundo o coordenador-executivo do Fórum Permanente de Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS), Carlos Miranda, naquela cidade existe uma experiência bem-sucedida de sistema de comunicação feito por jovens, com uma TV com dois noticiários diários e programas de rádio com transmissão para todos os municípios da região.
O secretário manifestou interesse em conhecer melhor o estudo e destacou que o Governo da Bahia definiu como regiões prioritárias o semi-árido e a Região Metropolitana de Salvador (RMS), havendo a possibilidade de incluir ainda a cacaueira (Sul e Baixo Sul). Participou do encontro o consultor do IICA e assessor técnico do Fórum DRS, Alberto Adib.
O IICA é uma entidade internacional de direito público da Organização das Nações Unidas (ONU), sem fins lucrativos. Criada em 1942, tem como objetivo estimular, promover e apoiar os esforços dos estados membros para alcançar seu desenvolvimento agrícola e o bem-estar rural, além de prestar cooperação técnica de acordo com as diretrizes e prioridades das políticas governamentais de cada um deles para o setor agropecuário.
Essa cooperação fundamenta-se, basicamente, no fortalecimento institucional para dotar os países de instituições capacitadas a alcançar suas metas de desenvolvimento agrícola e melhoria do bem-estar rural, com ações de atividades que tenham efeito multiplicador e duradouro. Apesar da entidade ter sido criada anos anos 40, o Brasil só se tornou estado membro em 1964.
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