20 julho 2007

Perfil de Antônio Carlos Magalhães

Filho do professor Francisco Peixoto de Magalhães e de Helena Celestino Magalhães, Antônio Carlos Peixoto de Magalhães nasceu em Salvador em 4 de setembro de 1927. O ingresso na carreira política aconteceu em 1952, mesmo ano em que se formou em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia.

O primeiro cargo político de ACM foi como deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), em 1954. Quatro anos depois, foi eleito deputado federal também pela UDN. Reeleito em 1962, participou das articulações do movimento político-militar que depôs o presidente João Goulart.

Em 1965, com o Ato Institucional II e a conseqüente dissolução dos partidos políticos, ACM se filiou à Arena, partido de sustentação da ditadura. No ano seguinte, foi mais uma vez reeleito para o cargo de deputado federal.

Por via indireta, tornou-se prefeito da capital baiana em 1967. Sua nomeação foi antecipada pelo presidente Castello Branco. Três anos depois, pediu afastamento para concorrer ao governo da Bahia, cargo que assumiu de 1971 a 1975, após ser nomeado por Emílio Garrastazu Médici.

No mesmo ano foi nomeado pelo então presidente da república, Ernesto Geisel, para assumir a presidência das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás). Em 1978, com o apoio de Lomanto Jr. e Luiz Viana Filho, foi eleito governador pelo colégio eleitoral do estado e tomou posse em março de 1979.

No governo de Tancredo Neves, em 1985, foi nomeado Ministro de Estado das Comunicações. No ano seguinte, ingressou no PFL (Partido da Frente Liberal) e o candidato carlista ao governo do estado, Josaphat Marinho, perdeu as eleições para Waldir Pires (PMDB), com mais de 1,5 milhões de votos. Sofre duro golpe com o suicídio da filha Ana Lúcia.

Em 1990, foi eleito governador ao derrotar Roberto Santos. ACM ssumiu o governo da Bahia pela terceira vez em 1991. Três anos depois, pediu afastamento para concorrer a uma vaga no senado.

Em 1997, ao derrotar Íris Rezende (PMDB–GO), assumiu a presidência do Senado. Um ano depois, levou um dos mais duros golpes de sua vida, com a morte do filho Luís Eduardo Magalhães.

Após o escândalo da violação do painel do Senado, em 2001, renunciou ao cargo de senador. Pouco mais de um ano após o pedido de renúncia, foi novamente eleito senador.

Acusado de ser o mandante de grampos telefônicos, foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal, em 2004. Dois anos depois seu grupo político perdeu o governo do estado para Jaques Wagner, após 16 anos no poder.

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