16 fevereiro 2007

Waldenor Pereria é líder do Governo

O deputado Waldenor Pereira (PT) foi escolhido, no dia 15 de Fevereiro, pelo governador Jaques Wagner para ser o líder do governo na Assembléia Legislativa.

Após a leitura da mensagem em sessão no legislativo, o governador chamou o deputado ao seu gabinete e o convidou para assumir a liderança. "Estou muito honrado por ser escolhido para uma função de tamanha responsabilidade, porque defenderei na Assembléia Legislativa os interesses do nosso governo, o compromisso assumido de construção de uma nova Bahia, independente e democrática", disse o deputado, depois da confirmação como líder.

DESAFIOS E PRINCÍPIOS
A primeira missão do líder do governo será a de negociação com a oposição, também chamada de minoria, para a composição das 22 comissões temáticas da Assembléia Legislativa, 13 delas permanentes e nove temporárias.

Waldenor quer conduzir a bancada do governo a apoiar medidas de um novo modelo econômico visando distribuir melhor o capital e a renda no Estado e um novo modo de fazer política, norteado pelos princípios da transparência, da ética, da democracia e da participação popular.

"Em seu discurso na sessão de entrega da mensagem ao legislativo, governador Wagner definiu essas duas diretrizes básicas para o seu governo, confirmando o que defendeu durante a campanha eleitoral, de mudar a situação econômica Bahia, que vive a contradição de ser a sexta economia do país e ostentar os piores indicadores sociais, sendo, inclusive, campeã do analfabetismo e pobreza", afirmou o deputado, acrescentando que o novo modo de fazer política defendido pelo governador será principalmente o de fazer um governo com participação popular, com a convocação do povo a participar do orçamento estadual, definindo as áreas mais importantes da destinação dos recursos, através de conselhos comunitários e comissões populares. "A Assembléia Legislativa tem um papel importante a cumprir nessa transformação que o governador quer promover no Estado e como líder estarei defendendo essa transformação", assegura o líder.

DISCURSO CERTO NA HORA CERTA
Na sessão para entrega da mensagem do Executivo, ocorrida na Assembléia Legislativa ontem (15/FEV), o governador Jaques Wagner apontou várias irregularidades encontradas na máquina administrativa por conta da má administração da gestão dos governos do PFL. "Não escapou à sabedoria popular a incompetência com a gestão da coisa pública. A insensibilidade de promover verdadeiras farras publicitárias diante da amplitude da miséria. A gastança em propaganda convivia com o abandono de estruturas como a Ebal. A EBDA, que tanto fez pelo trabalhador do campo com ações de extensão rural e pesquisa, está arruinada. Só o seu passivo trabalhista é de mais de R$ 313 milhões", discursou.

Waldenor avaliou que o discurso contudente, de alto nível e com a crítica necessária. "Wagner foi, principalmente, respeitoso do ponto de vista da preservação das personalidades", observou o deputado.

ENTRE ESTRELAS PETISTAS
Ao participar do jantar das comemorações dos 27 anos do PT, em Salvador, na última sexta-feira (09/FEV) Waldenor teve contato com as principais personalidades nacionais do PT, especialmente com o presidente Lula e o ministro Tarso Genro, além dos ex-ministros Olívio Dutra e Luís Dulce. Durante a programação de três, que incluiu a reunião do Diretório Nacional, o deputado também participou de reunião dos Independentes, coletivo do PT , e da reunião da direção nacional do Movimento PT, com a presença dos deputados federais Maria do Rosário (RS) e Magela (DF).

AS LUTAS DO PT
Na reunião do Diretório Nacional, no dia seguinte, participou como observador das discussões que resultaram na Resolução Política de 10/02/2007, iniciada com especial saudação à militância petista, o conjunto da esquerda e setores progressistas da Bahia, "pelo significado extraordinário da eleição de Jaques Wagner governador deste Estado, derrotando um dos "caciques políticos". O documento remonta a história de luta do PT contra a ditadura, o racismo e outras importantes bandeiras e defende que cabe agora ao partido "mobilizar a sociedade e travar o debate político-ideológico, que deve se aguçar nos próximos anos" sobre outros importantes temas: a defesa da reforma agrária e o ataque contra o brutal peso do setor financeiro na economia nacional; a defesa da reforma política, "que só sairá se houver pressão externa ao Congresso"; da democratização dos meios de comunicação e do PAC, "que precisará de apoio social, para que se torne realidade e seja acompanhado por medidas de redução da desigualdade e ampliação das políticas sociais".

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